terça-feira, 26 de julho de 2011

Um whisky pra esquecer.

A gente sai, a gente se diverte, a gente dança, a gente ri, e a gente beija. A final é bom deixar os problemas de lado um pouco, é bom esquecer os telefonemas não retornados, as memorias que insistem em não sair da cabeça, é bom esquecer o mundo.

Mas depois que a noite acaba, que a gente tira o salto e volta pra casa, é como se todas as coisas esquecidas na noite voltassem, e voltassem bem mais forte, é nessa hora que você percebe que whisky, musica e beijo em outras bocas, não te faz esquecer é apenas um curativo de algumas horas, que quando sai sangra bastante.

Você volta e pensa, ‘ eu esperei que ele chegasse a cada minuto que eu estive lá’, dai você volta olhar aquelas fotos que você ainda insisti em deixar salvas no computador, você volta a ouvir aquelas musicas torturantes, você volta a ser detetive e procurar qualquer vestígio dele.

Então você entra em uma –depressão pós balada- rezando pra chegar logo outro final de semana pra que pelo menos por outras algumas hora você esqueça dele, esqueça da saudade, esqueça de tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário